Europeus descobrem o quasar mais antigo do Universo
Postadado por Asa Noticias 01/07/2011

Astrônomos europeus descobriram o quasar mais antigo visto até o momento a partir das observações realizadas com telescópios --entre eles, o de longo alcance do ESO (sigla em inglês de Observatório Austral Europeu), no Chile.
Segundo os resultados do estudo, trata-se do objeto mais luminoso encontrado até agora no Universo primordial --a fase correspondente à "infância do Cosmos"--, que é alimentado por um buraco negro com 2 bilhões de vezes a massa do Sol.
"Este quasar é uma evidência vital do Universo primordial. É um objeto muito raro que vai nos ajudar a entender como cresceram os buracos negros supermassivos em poucas centenas de milhões de anos depois do Big Bang", disse Stephen Warren, líder da equipe de astrônomos.
A luz do quasar, chamado ULAS J1120+0641, demorou 12,9 bilhões de anos para chegar aos telescópios da Terra. Por esta razão, é visto como era quando o Universo tinha apenas 770 milhões de anos.
Anteriormente já se tinha confirmado a existência de objetos ainda mais distantes, mas o quasar recém-descoberto é centenas de vezes mais brilhante que os anteriores.
"Demoramos cinco anos para encontrar este objeto", afirmou Bram Venemans, um dos autores do estudo, em referência ao achado.
"Encontrar este objeto envolveu uma busca minuciosa, mas o esforço valeu a pena para poder desvendar alguns dos mistérios do Universo primitivo", acrescentou.
O brilho dos quasares, dos quais se acredita que sejam de galáxias distantes muito luminosas alimentadas por um buraco negro supermassivo em seu centro, podem ajudar a desvendar a época em que foram formadas as primeiras estrelas e galáxias.
Fonte: Folha.com
Adolescentes dão mais valor ao virtual do que ao real?
Postado por Asa Noticias 25/06/2011
Isso é o que diz uma pesquisa feita no Instituto de Interação Humano-Computador (HCII) da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA. Para os pesquisadores, o fato desses objetos não terem uma forma física pode até mesmo aumentar o valor que esses indivíduos dão aos seus “tesouros eletrônicos”.
O estudo inicial, liderado por John Zimmerman, foi feito com 21 indivíduos adolescentes. Para esses participantes, uma foto digital – publicada em uma rede social e com marcações indicando os amigos presentes na cena, postagens e indicativos de visitações – era mais significativa e importante do que a mesma foto emoldurada, por exemplo.
“O valor da foto digital não é somente a foto, mas o fato de que ela pode ser compartilhada e comentada”, aponta Zimmerman. Para esses adolescentes, dizem os pesquisadores, esse tipo de “objeto” é uma representação mais autêntica do evento que eles participaram. “Só faz sentido se for compartilhado”, completa.
O valor de computadores e smartphones para esses indivíduos também não diz respeito ao objeto em si, mas às experiências proporcionadas por eles: o acesso à internet e aos aplicativos on-line.
“Em sequência a esses dados iniciais, nossa pesquisa abordará o que acontece quando esses limites entre virtual e real começarem a se mesclar”, diz Jodi Forlizzi, outra pesquisa envolvida no estudo. “Será que as marcações digitais e interações sociais também servirão para compartilhar experiências e sentimentos entre as famílias e amigos em longo prazo?”, questiona.
com informação da Carnegie Mellon University